terça-feira, 21 de setembro de 2010

Ministração ou terapia?

Me impressiona o número de ministros que cisma em exortar a igreja na hora da música. Basta a igreja não estar "fervorosa" do jeito que o ministro quer e pronto, para-se a música e lá vem bomba. Acusações de que a igreja ta fria, de que adoração não é aquilo que estão fazendo.

Parece um método de terapia confrontativa. Onde você dá uma chamada na igreja, uma espécie de choque no paciente para que ele desperte e encare a realidade. Mas que realidade? A realidade de que música boa é só quando o povo da cabeçada na parede, morde o irmão do lado, da ataque de riso, se urina todo de tanta unção?

Isso não ta certo. Cada um sabe do seu dia a dia e tem sua forma particular de adorar ao Senhor. Se naquele dia a ministração "pareceu" não alcançar, o problema não está no público, mas no ministério que não conseguiu levar o povo a Deus. Não adianta termos ótimos músicos sem a presença de Deus que enche o lugar e levanta a Igreja.

O resto, ah o resto é o ego falando.

E no mais, tudo na mais santa paz!

16 comentários:

  1. Pior que é verdade Pastor....sou ministro de louvor e vejo isso constantemente, em nossas igrejas

    Queimas eles Jesuss!!! kkk

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  2. Marcio, concordo em número, gênero e grau!
    Penso que o problema reside inteiramente na falta de competência e de visão do dirigente musical naquele momento.
    Se não estou enganado o termo ministrar vem de servir, o que esses tais não sabem o que significa em sua essência. Centralizam as atenções em si mesmos e além de comandar o show do palco ainda querem comandar a reação da platéia. Sinceramente, Raul Gil tem gente mais competente em se tratando de programa de auditório. Mas venhamos e convenhamos - é pra ser um culto ao Senhor. Então, a súplica indignada diante de Deus, sobe de mim também para que haja urgentemente uma mudança nesse padrão medíocre copiado de pseudo-ministros medíocres.

    Abçs!

    Gildo de Carvalho
    www.quadrangularpari.blogpot.com

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  3. Muito bom! Vou apelar até para uma frase bem lugar comum:

    - Já vi este filme!

    Acho no mínimo infantil esta idéia de que a adoração para ser perfeita, tem que ser "vigorosa"...

    Uma adoração silenciosa não seria digna de Deus?

    Bem... Esta é uma discussão bem longa...

    nEle

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  4. Eu vou além...

    Esses que não saem pulando, dando cambalhota, cabeçada na parede, mordendo o irmão do lado, tendo ataque de riso, se urinando todo de tanta unção...Esse são tidos como os "não espirituais", os que estão "fora da benção"...

    Pq não é todo mundo que louva demonstrando tanta "empolgação".

    Quem conhece o coração e sabe a sinceridade do homem é Deus. Cabe a Ele julgar quem é verdadeiro e quem não é.

    E até onde eu sei, ser extravagante assim não costuma edificar os que estão ao redor. Causa assombramento na maioria das vezes...pq, pensa comigo: Não é assombroso ver alguém do seu lado rodopiando como um pião, batendo os braços como uma ave e falando coisas nada intelegíveis?

    Pra mim isso é coisa de gente irracional!E o que me espanta é que a palavra de Deus é tão clara quanto a isso.Tá lá em Romanos 12, gente...
    "Apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional"...CULTO RACIONAAAAALLLL!!!

    Mas, é aquilo...hoje em dia tá valendo tudo no show da fé!

    me abstenho a esse tipo de "movimento"...

    Sou serva, canto no louvor, e obviamente...prefiro ser Racional correndo o risco de ser considerada uma "não espiritual" a ter que plantar bananeiras durante o louvor e ser "da benção"!

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  5. Ainda completando o que a Laila falou aí em cima:

    Muitas vezes o fato de vc não estar "pulando, dando cambalhota, cabeçada na parede, mordendo o irmão do lado, tendo ataque de riso, se urinando todo de tanta unção..." não significa que vc não esteja na unção.

    Tem dias em que vc realmente parece flutuar, te dá vontade de se prostrar fisicamente, chorar na presença de Deus...

    Mas há dias em que te dá vontade de ficar em silêncio, com os olhos fechados, sentado mesmo, mas com o CORAÇÃO prostrado diante do Senhor.

    Deus trata cada um de uma forma diferente.
    Ninguém pode querer macificar Deus, e determinar como Ele vai agir.

    Em um mesmo culto, em um mesmo período de louvor Ele trata com cada pessoa individualmente.

    Eu e a Laila falamos isso por experiência própria... estamos acostumadas a ver MUITO isso.

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  6. Queridos, não querendo ser do contra, mas apenas pedindo que todos nós reflitamos neste assunto por completo.
    Vejamos também o outro extremo.
    Existem irmãos que não participam de forma alguma do momento de louvor. Parecem estar ali sentados apenas como meros espectadores. Chega a passar a imagem de que pensem que o momento de louvor é uma obrigação exclusiva do Ministério de Louvor.
    Sou músico da minha igreja e já vi muito do excesso aqui exposto por outros colabores. Concordo e reconheço que isso me incomoda bastante.
    Mas, infelizmente, vejo também a inatividade de alguns irmãos nesta parte do culto, onde é dada a oportunidade a todos de expressar - louvando, orando, quebrantando-se, etc. - juntamente com outros o amor e adoração à Deus.
    Por isso, peço que não apenas critiquemos aqueles que exarcebam na sua posição de ministro de louvor, mas que oremos por estes e também por aqueles que não conseguem sequer expressar a Deus o seu louvor nem que seja da forma mais simples possível.

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  7. Pr. Marcio, E o que dizer dos Pastores com mensagens, loooonggaaaasss, demoraaaadaaasss, enfadonhas às quais nos faz dormir no banco e ficam do púlpito para chamar a atenção, Amém Igreja! Olhe para mim, vire agora para o seu Irmão e diga isso..., O que esta escrito em Mateus 5 .23, Igreja heim heim?, a Igreja prescisa ler mais a bíblia e vai por aí afora.
    Tenho pena dos ministros de música das Igrejas porque na sua grande totalidade, são pessoas leigas as quais fazem por amor, não recebem uma banda de conto de réis das suas Igrejas.
    Enquanto muitos dos que aqui estão criticando ficam em casa e só saem para a Igreja no domingo somente depois do Faustão e etc. Eles já estão lá preparando as músicas, dando os reajustes finais, orando e intercedendo pelo culto.
    Durante a semana muitos dos que aqui estão criticando, quando saem dos seus trabalhos se estão cansados vão para casa descansar, mais eles não; Saem correndo do trabalho para chegar na Igreja e preparar as músicas, acertar as músicas com a banda passar o som.
    Concordo com o que o Studio Drive disse, vai uma galera para a Igreja ficar do banco criticando e apontando, o som esta alto, o ministro fala de mais, as meninas se balançam muito, esta sem unção sem isso e sem aquilo.
    Irmãos orem pelos seus músicos e ministros antes de o criticarem, invistam neles.
    Vou dar um pequeno conselho para os gostam de criticar:
    Domingo agora 26/09 quando saírem de casa a noite para a Igreja, leva um lanchinho para a galera, eles vão ficar muito felizes.

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  8. Ninguém ta condenando o esforço ou o afinco, apenas criticando a forma. Só isso. Porque tem que ser da forma que os ministros querem? Porque eles se sacrificam? Não fazem mais do que a obrigação em dar o melhor pra Deus.

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  9. O assunto é polêmico mesmo. Muitas pessoas não conseguem expressar o louvor e a adoração a Deus da mesma forma, isso é uma questão individual, o que pra mim muitas vezes me faz chorar diante de Deus em outras pessoas nem sequer acontece um movimento, mas lá no íntimo quem está vendo tudo isso é Deus e é pra Ele que devemos render nosso louvor e nossa adoração. Os dirigentes de louvor, os músicos, são instrumentos que nos auxiliam na adoração, mas a forma com que muitas vezes estes conduzem as músicas no culto, nos fazem perder o foco, falo assim porque já aconteceu comigo. Concordo que devemos sim orar por nossos musicistas, e ministros de louvor, na verdade não só por eles, mas por todos que estão envolvidos direta ou indiretamente pelo culto e isso se refere a nós mesmos que muitas vezes vamos a igreja só para receber, e nem sempre estamos dispostos a dar. Que tenhamos a consciência que na Adoração coletiva todos temos que estar envolvidos para que a aodração ultrapasse o teto da igreja e chegue a Deus como perfume suave. Ore por seu líderes, pastores, ministros.
    Pr. Márcio, obrigada por seus posts que nos fazem pensar e refletir sobre inúmeras coisas. Que Deus continue a abençoar seu ministério.
    Um abraço.
    Jandira Silva (São Paulo)

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  10. Pastor não leve como ofensa mais se trocar-mos a palavra Ministros com Pastores, vai ver que o seu texto serve para ambos, e com uma diferença o Pastor ganha para isto e muitos sem não forem pagos não aceitam " Não fazem mais do que a obrigação em dar o melhor para Deus ".

    Me impressiona o número de Pastores, que cisma em exortar a igreja na hora da pregação. Basta a igreja não estar "fervorosa" do jeito que o Pastor quer e pronto, para-se a pregação e lá vem bomba. Acusações de que a igreja ta fria, de que estão muitos dispersos.

    Parece um método de terapia confrontativa. Onde você dá uma chamada na igreja, uma espécie de choque no paciente para que ele desperte e encare a realidade. Mas que realidade? A realidade de que pregação boa é só quando o povo da cabeçada na parede, morde o irmão do lado, da ataque de riso, se urina todo de tanta unção?

    Isso não ta certo. Cada um sabe do seu dia a dia e tem sua forma particular de entender a palavra do Senhor. Se naquele dia a pregação "pareceu" não alcançar, o problema não está no público, mas no ministério que não conseguiu levar o povo a Deus. Não adianta termos ótimos pregadores sem a presença de Deus que enche o lugar e levanta a Igreja.

    O resto, ah o resto é o ego falando.

    Josias Cunha

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  11. Concordo plenamente... só não entendi porque tamanha indignação com o sustento pastoral, visto que um "ministro" meia boca pra se apresentar hoje cobra 2000 reais por apresentação.

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  12. Pr. Eu não tenho indignação pelo sustento Pastoral, pelo contrário acho que é justo.
    Agora se pagam R$2.000,00 por um ministro meia boca, para se apresentar na Igreja, a culpa é única e exclusivamente de quem? Do Pastor que convida, concorda?
    Porém o post não esta falando destes mercenários e sim de Ministros de música da Igreja, prata da casa, pessoa comum que tem um chamado na área da música e que faz parte da membrezia, assim foi como eu entendi o post.
    Estes não são valorizados como deviam nas suas Igrejas, os Ministros, músicos chegam a ter carga horária de funcionários ( Se for bem analisado )e não ganham nada.
    A minha indignação é por comentários como os que estão acima que metem o pau na galera que na sua grande maioria trabalham na Igreja por amor sem receber um centavo.
    Os músicos são chamados de barulhentos, Os ministros de tagarelas, os sonoplastas de Som não prestam e por ai vai.
    Por outro lado não vejo posts falando de pastores meia boca, e olha que não estou falando dos loucos com as suas teorias da prosperidade, de anjos e macumbas gospel. Falo de uma galera que estão se formando em seminários e alguns até se auto-proclamando pastores, que assumem as Igrejas e ficam dos seus púlpitos a encher lingüiça.
    E ainda ganham para fazer isto.

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  13. Cobrar pra pregar é tão ridículo quanto cobrar pra tocar... Se quiser ver posts sobre criticas a pastores meia boca e charlatões, meu blog ta lotado deles, e além disso recomendo púlpito cristão e o genizah virtual.

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  14. Sigo todos, Beranos,Pr.Renato,Hermes e por ai vai, inclusive sigo o Senhor também.
    Paz!!!

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  15. Márcio, o Josias tá indignado com a mesma coisa que você: a forma da coisa. Tanto faz se colocamos músicos ou pastores. Se qualquer um deles exige resposta da platéia é pq não tem convicção de estar "buscando o Reino de Deus em primeiro lugar".

    Na verdade está interessado em saber o quanto sua performance é popular. E como você citou, alguns deles cobram e cobram bem. Conheço um que "sugere" 10% do montante arrecadado nos 3 dias de campanha: um dízimo pastoral?

    O certo é que precisamos viver a simplicidade do sermão do monte.

    Graça e paz, mano, sempre.
    Marcus Vinicius
    http://marcusviniciuscomenta.blogspot.com/

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