O trenzinho feliz!

“Era uma vez um trenzinho feliz. Ele se divertia muito enquanto corria pelos trilhos. Fazia soar o apito, cumprimentando todos os seus amigos pelo caminho: os cavalos no campo, os patos na lagoa, os passarinhos pelo ar. Mas então ele percebeu uma coisa: os cavalos podiam correr para qualquer lugar que desejavam. Os passarinhos podiam voar para onde queriam. Mas ele precisava ficar sempre nos trilhos.”

É assim com a gente também. A singularidade do evangelho nos colocou nos trilhos. Não estamos presos a ele, mas se intentarmos sair desse caminho, o resultado é somente um: tragédia. Já percebeu que um desviado é alguém que não aproveita nem o melhor do mundo, nem o melhor de Deus? Vamos voltar pro trenzinho.

“Assim no dia seguinte começou a aumentar a velocidade vários quilômetros antes da curva, e quando chegou lá, saiu dos trilhos! “Estou livre!” gritou ele, enquanto saia daqueles trilhos que só deixavam que andasse por aquele caminho. E ele sulcou a terra fofa. “Como é diferente!” pensou ele. Mas de repente, parou. Girou rapidamente as rodas! Fez soar o apito! Acumulou mais vapor!... Mas só patinou. Não avançou nenhum centímetro. “Eu não estou livre...” chorou. “Estou encravado!”.

No princípio o que é diferente nos seduz, mas depois enxergamos que quando estamos fora do caminho que Deus propôs para nós, tudo muda de figura e o quadro fica complexo e assustador.

A questão é que nós somos livres apenas quando ficamos onde devemos estar. Todos os jovens e adolescentes desejam ser livres. Eles pensam que seriam muito felizes se ficassem livres das ordens dos seus pais, ou das tarefas da escola, ou de outros deveres. Pessoas mais velhas pensam o mesmo. Elas querem ficar livres das leis. Pensam que serão felizes se puderem se livrar dos valores de Deus. Assim, todo mundo é como o trenzinho – saltaram do caminho que os leva a Deus e a verdadeira felicidade, e agora estão atolados.

Que possamos tornar a entrar nos trilhos içados por um guindaste que se chama Jesus Cristo. Somente Ele é forte o bastante pra nos colocar de volta nos trilhos e restaurar as nossas veredas. Viva a nossa singularidade!

E no mais, tudo na mais santa paz!