quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Um tapinha não dói.


É impressionante o número de mulheres que apanha dos maridos. O interessante nessa história é que a maioria esmagadora delas não tem coragem de denunciar o marido. 


Certa feita ouvi um caso de uma mulher que havia levado uma surra e chegou a ligar pra polícia, o marido foi levado a delegacia depois de muita resistência e foi devidamente conduzido a carceragem provisória. De repente a mulher que havia apanhado adentra a delegacia aos prantos dizendo que queria retirar a queixa porque ela não agüentava viver sem o marido. Resultado, ele foi solto e não deu nada pra ele.


Pois é meus amigos, isso é mais freqüente que pensamos. Acontece com gente rica, gente pobre, negros, brancos, cultos, analfabetos e por aí. O fator principal do retrocesso é o medo de uma represália ainda maior por parte do agressor. O medo de ser morta se fizer justiça sustentando a denúncia.


A brutalidade é a perda total do respeito que ainda restava entre o casal. É a expressão mais demoníaca da natureza decaída do homem. O pior, o que mais dói não é a agressão física, a bordoada na cara, o empurrão, mas a sensação de impotência, de não poder reagir, de ser frágil o suficiente para que um covarde desses tire proveito.


Que tenhamos sabedoria para lidar com os casos que chegarem a nossa porta, a nossa igreja, que possamos orientar direito as mulheres que sofrem esse tipo de abuso. Nesses casos, de agressão contínua e gratuita, não se sinta presa, denuncie o agressor e se possível afaste-se dele, e tem mais, lugar de espancador de mulher é na cadeia para aprender a ser homem.


E no mais... tudo na mais santa paz!

3 comentários:

  1. Tenho uma conhecida que ao ser agredida pelo marido, quebrou seu braço com uma técnica chamada ude-gatame, pois ela é faixa preta de judô, mulheres denunciem seus agressores ou cursem defesa pessoal, mulher é para ser beijada.
    Gilbert Raposo, um aprendiz em Cristo Jesus.

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  2. A primeira vez que apanhei de meu marido liguei para minha mãe. Eu estava na África como missionária, e não tinha uma lei que me protegesse. Mesmo assim, minha mãe, sendo cristã, me perguntou prontamente: O que você fez prá ele ter te batido?

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Daqui pra frente só posta quem se identificar, os anônimos serão moderados. Quem quiser expressar opinião tem que bancar e mostrar a cara. Outra coisa, você tem o direito de se expressar, mas se houver agressão, o comentário será deletado.