Nesses dias, estive meditando nessa pergunta e refleti sobre qual seria a minha responsabilidade no Reino de Deus. Algumas respostas me vieram a cabeça e com elas, algumas refutações imediatas. Por exemplo, pensei na urgência da evangelização, mas ao mesmo tempo, pensei que nossa responsabilidade com esse ponto não é simplesmente sair por aí e lançar-se pelo mundo em busca de quem converter, mas de “anunciar” o evangelho;
Pensei também na busca por conhecimento e relevância, mas logo percebi que poderia extremar-me nessa questão e ceder a tentação de ser relevante e me tornar um “chato”. Então me veio a memória aquilo que poderia ser a nossa maior responsabilidade: “Preparar nossa geração de jovens para ação!” Ah, que idéia maravilhosa, imaginem, milhares de jovens sendo enviados pelo Brasil, como missionários autóctones atuando em ação social, invadindo as favelas, os becos, as ruas das grandes cidades para transformar vidas, dar um pão para quem tem fome! Mas logo achei utópico, que uma geração que deixou de sonhar os sonhos de Deus aceite um desafio desses. Pensei, pensei, pensei, enumerei várias questões, mas nenhuma gritou tão alto a meu ouvido como “ser promotor da graça de Deus na terra!”
O que significa isso? Significa, promover aquilo que Jesus fez pela mulher samaritana, pelo centurião romano, por Mateus (um cobrador de impostos), por Paulo (o perseguidor implacável de cristãos), ao nosso próximo! E isso não depende de um “chamado” específico para um país muçulmano ou para a janela 10/40, também não depende de preparação teológica ou de simplesmente dar pão a quem tem fome.
Vai muito além de simplesmente fazer assistencialismo ou de promover uma mega campanha de evangelismo na cidade, mas de promover uma onda de graça através de nossa vida e a partir daí, demonstrar nosso amor pelo próximo tomando atitudes que Cristo com certeza tomaria, sem dogmas, sem doutrinas, sem prisões, da mesma forma que está escrito na bíblia. Se Jesus transformou o mundo conhecido na época a partir de Seu testemunho a partir de Nazaré, porque nós que temos mais meios de comunicar a graça não podemos mudar o mundo ao nosso redor?
Concentremos nossas forças para lutar por causas justas que podem causar efeito na sociedade e não como dizia Paulo “como quem esmurra o vento” escolhendo causas que não são relevantes e que possamos usar as armas da graça e não as armas carnais que nada podem fazer e assim creio eu, nossa juventude pode responder a pergunta principal desse artigo “QUAL A MINHA RESPONSABILIDADE?”
E no mais, tudo na mais santa paz!
Pr. Marcio, ha algum tempo atráz numa pregação, o sr. ja chamava atenção da igrela acredito que com esse mesmo pensamento, porém, com outras palavras.
ResponderExcluirE dizia: "Nós, quando nos deparamos com uma pessoa em "desgraça" e oramos por ela, na maioria das vezes pedimos para Deus fazer alguma coisa e esquecemos que Deus ja está fazendo, quem não está fazendo o que lhe cabe somos nós, com algumas exeções. Pedimos a Deus para fazer, mas não pedimos ao Pai para nos mostrar o que fazer"
É sempre um prazer visitar este espasso, me faz repensar atitudes e pensamentos.
Tudo isto já me passou pela cabeça e cheguei às mesmas conclusões.O que tem me deixado desolado são reações adversas à verdade da Palavra por motivos relativamente "novos". Há quem reaja com irritação (pela massificação "gospell" ou decepção com os fatos) ou pura indiferênça (ninguém quer saber de um Cristo sem promessas materiais). Optei por ajudar exclusivamente quem me dá abertura para isto, longe das polêmias inócuas e de insistências perniciosas. Estou, enfim, sempre pronto a suprir com uma palavra da Palavra as oportunidades dadas pelo meu semelhante.
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