segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Oração do repórter ou oração do servo?


Já viu aquelas orações intermináveis que vivem dando notícias para Deus? Eu costumo chama-las de "oração do repórter". Elas são mais ou menos assim: "Deus, o Senhor está vendo a fome das crianças? O senhor sabe que existem moradores de rua precisando de você? Senhor contempla a miséria da humanidade, Senhor será que você não vê o drogado?" Esse tipo de oração visa apenas dar notícias a Deus, como se Ele não soubesse o que está acontecendo aqui na terra.



Mas existe um outro tipo de oração que chama a responsabilidade e que visa responder o clamor do desesperado. A essa eu denomino "oração do servo". Essa é mais ou menois assim: " Senhor sabe as crianças que estão com fome? Sabe os drogados que precisam de apoio? sabe os moradores de rua e os demais excluídos, pois é Senhor, USA-ME!!!!!! USA-ME para ser instrumento seu na vida dessas pessoas!!!!!"


Queridos leitores, diante desses dois exemplos, pergunto: "Que tipo de oração você tem feito?" A oração que joga a responsabilidade de tudo que acontece de ruim na humanidade em cima de Deus, ou que divide a responsabilidade e se coloca como parte da solução?


E no mais, tudo na mais santa paz!

4 comentários:

  1. Tem também a oração turismo, quilometrica, a do choro não é fácil de ver, porque começa-se a oração e logo vem o suposto choro só que não se vê lágrimas, mas tudo bem cada um é cada um, o que me chateia mesmo é o camarada estar fazendo parte da igreja, vai aos cultos, as orações, mas não fala conosco, escolhe as pessoas a falar, concordo que tem pessoas que a gente se identifica mais pelo jeito, assuntos expostos em dialogo, mas temos obrigação de nos comprimentar dentro da igreja e fora dela também, cheguei ao ponto de perguntar a esse cara se eu tinha lhe feito algo de mal mas ele negou, e ainda disse tudo bem, voltou a falar comigo e logo após parou, chegou-se ao ponto de eu não fazer mais questão, e vou orando em agradecimento a tudo do cotidiano, pedindo sabedoria, simplicidade, humildade e atitude para falar de JESUS, abraçando quem precisa de um abraço, ouvindo quem precisa de falar, sorrindo para quem precisa de um sorriso, amando ao meu próximo e assim provando que amo ao DEUS soberano de todas as coisas, palavras vão ao vento, o SENHOR vê nossos corações e atitudes, o que acontece em nossas igrejas é louvores altissimos, orações belissimas e longas, belas pregações, e tudo fica retido por ali, na maioria das vezes não se é praticado o que se aprende para com os que precisam nesse mundão de nosso DEUS, o SENHOR não precisa de gritos, louvores em alto volume, pois não é surdo, precisa da fidelidade daqueles que se dizem crentes.
    Gilbert Raposo, um aprendiz em Cristo Jesus.

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  2. Pr Marcio a paz do Senhor. Tem horas meu caro Pastor que eu dobro os joelhos, quando dá para dobrar, ou então vai sentado mesmo, ou deitado ou até mesmo em pé e nenhuma palavra sai, fico calado e nada me vem a cabeça, quando meu pai infartou e recebi a notícia da minha mãe eu desliguei o telefone, abaixei a cabeça e fiquei quieto, não falei nada, nadinha, fui para o hospital e ele já estava medicado, na enfermaria, fez cateterismo e hoje está em casa descansando, fui a igreja no domingo seguinte e agradeci a Deus pela oração respondida, mas como? não falei nada naquele dia. É porque Deus conhece o nosso coração, ele sabe o que precisamos.

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  3. As propenssões sempre existiram, mas com a chegada de um novíssimo "avivamento", mais do que nunca (ou nunca dantes neste país?) a prática de esoterismo e misticismo no meio evangélico virou rotina. Mãos para cima,olhos fechado, balançadinha no corpo acompanhando o "louvor" (o resto é mergulhar na "maionese" emocional e sair da igreja de "alma lavada").Entretanto tudo isto é menos ridículo e deprimente do que determinados pastôres que parecem (parecem?) inteiramente possuidos por alguma entidade meio funk que fazem um show de dar inveja a Michael Jackson.
    Causa-me tédio, cansaço ao ver o circo e o espetáculo em que tudo se transformou. Creio que a igreja/ágape, estudiosa e reverente - como conheci e aprendi a amar - não existe mais. Interessante é que milhares sentem falta dela sem nunca tê-la conhecido. Creio que brevemente tudo se reverterá. Ou não?

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