Conversando com amigos, descobri através deles que existe um novo estilo de ser fazer teologia. Trata-se da "Teologia sustentável". No que consiste? Do que trata?
Bem segundo informações que recebi nesse papo, a teologia sustentável é embasada no pragmatismo, não no sentido filosófico da coisa, mas em ser prático mesmo. O camarada abre o computador, vê sua lista de esboços antigos e recicla os mesmos! Olha que bonito!
Não existe desperdício, não existe descarte de papel, não polui o ambiente e economiza tempo para que você possa se concentrar em outras coisas. Basta abrir sua pasta de esboços e escolher um dos mais antigos que a galera não lembra mais que você pregou, dar uma repaginada e pronto. Igual a pneu remold!
O único problema dessa teologia é que ela mantém a mente estagnada, com risco de acumular germes e larvas que são capazes de destruir qualquer igreja. Recorrer a esboço antigo ou é sintoma de ativismo ou é sintoma de falta de inspiração. Seja lá como for, se trata de uma técnica muito utilizada por gente que perdeu o foco faz tempo.
Deixar a pregação da Palavra para a última hora e recorrer a teologia sustentável é no mínimo falta de bom senso e sem pegar pesado, falta de respeito com quem veio ouvir o Evangelho. De qualquer forma, o princípio da reciclagem nem se cumpre né, pegar o que não presta mais e transformar em algo útil. Nesse caso, lixo prossegue lixo, só que embalado pra presente.
E no mais, tudo na mais santa paz!
Esse tipo de teologia deve ter a mesma durabilidade de um pneu remold.
ResponderExcluirNão vejo problema em reutilizar esboços. Nunca fiz isso, mas se o pião pega seu esboço, lê, lê a Bíblia, e traz algo novo daquilo que já havia sido escrito, legal. Já que "lixo prossegue lixo, só que embalado pra presente", acho que o que é bom vai prosseguir sendo bom, mas um pouco diferente. A verdade é: se o cara não tem um bom conteúdo para apresentar, n]ao importa se é reciclado ou novo: vai ser ruim de qualquer jeito.
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