Babá digital.

Me impressiona o avanço tecnológico, porém, me assusta também. Alguns valores que a sociedade zelava faz algum tempo, já não são tão importantes hoje. Por exemplo, a criação e educação dos filhos. Não sou machista, não acho que a criação da criança deva ser exclusivamente da mãe que tem que abandonar suas atividades para cuidar exclusivamente do filho.

Mas também não sou louco de afirmar que abandoná-los a própria sorte seria a melhor saída. O grande caso é que hoje existe uma enormidade de famílias que por questões diversas não educam seus filhos, não ensinam o menino o caminho que devem andar, e o preço disso pode ser altíssimo.

Assisti um documentário onde as mães de uma comunidade criavam os filhos da seguinte forma: Pela manhã escola, Almoço em casa e depois lan house até as 20h. O pagamento é feito ao dono da lan house mensalmente e ele também se responsabiliza por manter as crianças entretidas e dentro das dependências da lan house.

A maioria dessas crianças nunca giraram um pião, nunca empinaram uma pipa, nunca jogaram bola de gude, são criadas e ensinadas por uma máquina, um computador. Eis aí a geração da "babá digital". O que antes era feito por seres humanos, agora está sendo feito por máquinas. Tudo bem frio, sem sentimento, sem correção, sem as valiosas dicas de alguém mais experiente, apenas a frieza do monitor e dos jogos instalados nas máquinas.

Nada substitui o calor humano, nada substitui a repreensão da mãe, o carinho do pai, o abraço do irmão. Essa geração de mães podem estar comprometendo toda uma vida tornando seus filhos verdadeiras "ilhas" dentro dese mar de comodismo.

E no mais, tudo na mais santa paz!