sexta-feira, 27 de novembro de 2009

A tal Raça de víboras


Somos parte de uma geração fraca, confusa, sem ideais, sem uma bandeira, sem um líder, sem uma canção pra cantar, somos a geração X, somos as ovelhas sem pastor de que Jesus falava se compadecendo, somos o sacerdote e o levita na parábola do samaritano, somos o jovem rico, os nove leprosos que não voltaram para agradecer a Jesus, somos o ladrão que blasfemou contra Ele no seu momento mais sombrio.


Uma geração que valoriza e idolatra Cazuza (totalmente desregrado), que admira as facções criminosas (CV e terceiro comando), que acha bacana ter sexo antes do casamento e não vê problema em prostituição, que vibra com a derrota do outro, que adora os cânticos mais bizarros e suas heresias, mas esqueceu da raiz da cultura evangélica dos tantos homens de Deus que lutaram para que hoje pudéssemos ter boa música nos templos, uma geração que ama o comodismo e esqueceu o protesto.


Somos a tal raça de víboras que João Batista se referia.
Somos os apóstolos antes do pentecostes.
Somos o joio que nasce entre o trigal.


Você ficou incomodado com meu discurso? O que pretende fazer a respeito? Onde foi que você se enquadrou? No jovem rico? Ou na idolatria a Cazuza?


Chega de ficar em casa, comendo pipoca, com as pernas pro ar, esperando o tempo passar. Há muito que fazer! Chega de ficar em Jerusalém, o revestimento de poder já está disponível a 2000 anos! Não precisamos ficar esperando o sinal do Filho do homem (Mt 12:39), Ele já disse que os sinais seguiriam aqueles que crêem! E porque não vemos os sinais? Porque não cremos, como Jesus ensinou. Não vivemos conforme o modelo bíblico.


Vivemos levados por impulsos, ondas que nos arrebatam de um lado pro outro, somos meninos inconstantes levados por todo vento de doutrina. Isso precisa mudar!


Queremos ser como os grandes personagens bíblicos, queremos ter suas virtudes, mas não queremos viver como eles!


Queremos a mansidão de Moisés, mas não queremos conduzir o povo do deserto nem largar as delícias do Egito, pela servidão dos hebreus.


Queremos entrar na arca quando o dilúvio vier, mas não somos obedientes como Noé.


Queremos incinerar com fogo dos céus os profetas de Baal, mas não queremos ser perseguidos por Jezabel.


Queremos ser como Paulo, mas não queremos sair da posição de caçador para caça.


Queremos ser como José, mas não resistimos a mulher de Potifar, nem gostaríamos de experimentar o terror das prisões egípcias.
Queremos ser como Jesus, mas não queremos carregar a nossa cruz.


Precisamos começar urgentemente a viver o modelo bíblico, reverter o quadro avassalador que nos cerca. Vivemos num mundo onde prostitutas crêem em Deus e pastores são ateus. Um mundo onde os hindus são pacientes e cristãos intolerantes. Nosso mestre não é mais Jesus. O quadro é esse, desilusão total. Ou viramos o jogo, ou estaremos prestes a ver um novo movimento surgindo no meio da sociedade, os pós-cristãos.


E no mais, tudo na mais santa paz!

6 comentários:

  1. achei meio fora de contexto... me corrija se eu estiver errado, mas a raça de víboras são os religiosos afundados na própria justiça, são aqueles que crêem que são bons e não precisam de arrependimentos, são aqueles que fazem orações para os homens ouvirem, são os MORALISTAS...
    isso que você falou são os imorais....
    nós estamos muito mais para prostitutas e publicanos que para fariseus...

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  2. Nossa! Eu estava justamente comendo pipoca quando li esse texto...

    E não se preocupem. No meio gosssspel tem de tudo: prostituta, publicano e fariseu.

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  3. dessa vez tú mandou bem
    "nós somos"
    mea culpa, mea maxima culpa.
    explica pro cra a ai o que é linguagem poética se não ele nunca vai visitar meu blog, cara amo vc
    memso não concordando com uns textos que tu andou publicando...essa onda de ficar falando de ex bigodudos e novos cabeludos alizados...
    eu prefiro o mea culpa sempre

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  4. concordo em gênero e grau.
    é triste, mas estamos realmente nessa situação. cada dia mais confundimos a liberdade da graça, com a vida fincada do pecado.
    e quando digo nós, me incluo tb.
    não precisamos viver dentro de bolhas, mas até onde o 'misturar-se' com o mundão faz parte?
    Jesus andou no mundo, mas foi diferente de tudo o que havia.
    Hoje nós somos 'mais um crente' nas baladas, no uso de drogas, falando palavrões e tendo uma conduta contrária à que nosso Mestre teve e teria nos dias de hoje.

    Precisamos realmente parar e mudar.
    Imagino a tristeza no coração de Deus, quando olha pra essa situação.
    Tem misericórdia, Jesus.

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  5. O ruim desse tipo texto compungido e dramático é que todos são levados a se culparem também. Certamente que o texto é carregado de verdades, mas é verdade -também-que nem todos estão neste barco.
    Certamente que não.A cruz que cada um deve levar é pessoal e instranferível.

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  6. Somos todos pecadores e carecedores da misericórdia de Deus...
    Interessante o que citou. De fato há mt mais querer do que fazer. Mta teoria, pouca prática em nossa vida, mas o que mais me assusta é que mts outros estão fazendo o que nós, que dizemos que conhecemos a verdade, não fazemos.
    Como foi dito no texto: "Um mundo onde os hindus são pacientes e cristãos intolerantes." É verdade... somos tão intolerantes com tantas coisas... deveríamos ser intolerantes sim com a hipocrisia que impera em nossa religiosidade!

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