terça-feira, 6 de abril de 2010

Música para matar os neurônios.

As composições do mercado gospel  são péssimas. Tirando raras excessões, eu fico pasmo com a mesmice das letras e como são ininteligiveis. É urro pra cá, é shofar pra lá, é geração extravagante, é entronização entre os querubins, eiras e lagares transbordantes e por aí vai.

Eu imagino um camarada indo pela primeira vez na igreja e ouvindo "os 24 aniciãos te glorificam e os 4 seres viventes rejubilam na sua excelentíssima presença ó entronizado!" Não salva nada. Nem os crentes de algum tempo de caminhada sabem quem são essas figuras da canção citada.

Minha oração e meu desejo, é ver uma geração de crentes que entenda que precisa falar a língua do não crente e parem de ficar promovendo "bailes de crente" porque só servem para a criação de novas coreografias e encher o bolso de alguns oportunistas que repetem incesantemente o que já existe. Deus nos deu criatividade e nós desprezamos isso, preferimos viver na mediocridade.

E no mais, tudo na mais santa paz!

11 comentários:

  1. Pr.,

    Ao ler este artigo me fez meditar em alguns congressos que já estive, e realmente a mensagem do louvor foi para o crente e não para o perdido.
    Que possamos a cada dia entender melhor o que Deus quer que saia das nossas bocas, entender mais o IDE de Deus...

    Fik na Paz

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  2. E ai pastor, fez falta hoje pela manhã...

    Bem, a respeito do post... Tenho a impressão de que existe um grupo de umas 20 palavras que são obrigatórias em qualquer sucesso gospi!

    Enquanto isso, no reino encantado da gospelandia, tome chuva caindo, fogo descendo, Zaqueu subindo e corsa pulando!

    fica com Ele

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  3. aheuauauhauhuaahu
    Caraca Márcio, muito bom.. hehehe!
    E engraçado demais o comentário acima...
    "Enquanto isso, no reino encantado da gospelandia, tome chuva caindo, fogo descendo, Zaqueu subindo e corsa pulando!"

    aehuahuahuahua
    Ai ai..!!
    beijos =)

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  4. Muito bom!!! rsrs imagina uma pessoa indo pela primeira vez na igreja e ouvindo: ♫ incendeia Senhor a tua noiva, incendeia Senhor a tua igreja, incendeia Senhor a tua casa...♫ e ainda, ♫ vem me incendiar ♫ kkkkkk... a pessoa vai sair correndo chamar o corpo de bombeiro.. kkkkk

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  5. eu aprei com tudo na época da "chuva", não deu pra mim, hoje só escuto muisca boa e ponto final e louvo ao Meu Deus o que faz sentido.

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  6. Oi Pr. Márcio

    Minha querida Jacarepaguá e a Barra estão na pior pela chuva. Oremos.

    Quanto às músicas, só Jesus na causa (ops...chavão evangélico pode?). Cada letra que mata. Acho que além de escrever música que toque o coração do descrente, devemos também falar daquilo que é cotidiano: nossos anseios, temores, perdas, ganhos e esperança.

    Mundo perfeito se não me engano é título de um filme antigo.

    Graça e paz, sempre.
    Marcus Vinicius
    http://marcusviniciuscomenta.blogspot.com/

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  7. Fico a pensar que todos os cantores hoje vivem na socielândia gospel, as letras são as mesmas,até o choro as vezes é o mesmo; ministração espontânea tudo bem,mas ministração decorada e repetitiva,quando sentem a presença de Deus aqui,diga amém,estamos igual ave maria cheia de massa,senhora bonosco,amém,santo padre de Deus,ora por nos nessa hora da repetição amém.

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  8. concordo plenamente, chega de mantra gospel!

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  9. Márcio,

    Você conhece o manifesto Cante as Escrituras?
    Dá uma olhada lá! Tem tudo a ver com esse seu desgosto pela (péssima) qualidade da música gospel dos nossos dias.

    http://canteasescrituras.com/

    Graça e Paz!

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  10. Graça e paz a todos,

    Tirei a conclusão de que o melhor é não julgar as canções e creio que temos que analisar o que tem sido cantado nas igrejas como um todo, e não casos isolados. Há igrejas que cantam canções para os crente assim como há as que cantam para o recém convertido ou para o não convertido, e por aí vai.

    Outra questão que me chama a atenção é que temos que levar em consideração a experiência que o compositor passava no momento em que fez a composição. (Claro que tem exceções). Mas por outro lado, vejo um certo exagero nas cançoes do "eu" (...restitui, eu quero de volta o que é meu.... ou então, "eu fui no terreno do inimigo e peguei tudo o que me roubou....). E o mais importante que são as músicas de adoração e exaltação ao nome de Deus estão sumindo das igrejas. Há muito poder na exaltação a Deus e essa essência tem se perdido. Salmos de Davi retrata exatamente o que são essas canções.

    Portanto, o quero dizer é que para tudo temos que encontrar um equilíbrio. Ter discernimento das músicas a serem ministradas em determinados momentos, locais e que tipo de pessoas serão ministradas.

    Guilherme Kaio

    Obs: gostei muito do blog. Parabéns e que Deus continue abençoando.

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