terça-feira, 12 de janeiro de 2010

A fraqueza de Paulo.


O apóstolo Paulo quando se dirige aos coríntios ele diz que veio até eles em fraqueza, em temor e em grande tremor. Isso me faz pensar como um homem como ele temeria a alguma coisa? Como um cara como Paulo sentiria fraqueza? Porque Paulo vem aos coríntios tremendo?



Bem esse foi um baita exercício pra mim porque no meio de reflexões diversas sobre esse texto, eu só consegui chegar a uma conclusão. Fraqueza, temor e tremor, são ingredientes essenciais para se viver diante de Deus, como quem caminha diariamente no santo dos santos.


A fraqueza é percebida quando não podemos mudar as coisas que nos perturbam, quando eu olho pra Deus e enxergo a minha nutilidade e inoperância perto de sua imensa e fulgurosa glória. Só me resta buscar forças no autor da vida, no ser que reúne condições de me fortalecer, porque como o próprio apóstolo colocou com imensa sabedoria, a única forma de ser forte e poderoso no reino é quando nos encontramos extremamente dependentes de Deus. Somente assim posso viver a máxima "Quando estou fraco é que sou forte."


O temor é o que os irmãos veterotestamentários chamam de princípio da sabedoria. Eu traduziria da seguinte forma: "Temer a Deus faz bem e mantém os dentes no lugar". O temor é a marca do adorador. Porque quem adora vive em arrependimento. Quem adora tem que temer o Deus adorado por conhecer o seu poder e o seu caráter. Não é medo, é temor. Não é pavor, é temor.


O tremor é o resultado de se viver em temor. Tremo de nervoso quando penso no fim dos dias, no armagedon, no julgamento dos ímpios, nas surpresas que teremos no dia do grande trono branco. Tremo quando penso que estamos vivendo a rotina, o roteiro de gerações de inutilidade e consumismo, e não estamos construindo um caminho para que novos discípulos andem por ele.


E no mais, tudo na mais santa paz!

3 comentários:

  1. Poxa,

    "Tremo quando penso que estamos vivendo a rotina, o roteiro de gerações de inutilidade e consumismo, e não estamos construindo um caminho para que novos discípulos andem por ele."

    Pra mim essa é a pior parte e o maior desafio!! Luto todos os dias contra a rotina pra não passar desapercebido qlqr situação, coisa ou pessoa.. Não to falando da rotina q organiza.. mas da rotina q acomoda e escraviza, muitas vezes.. estar aberto para o novo, o inusitado é extremamente importante para perceber Deus e tudo oq Ele pode fazer através de nós mesmos!! Qndo essa rotina "ruim" nos enlaça, estamos tomados pelo trabalho e por essa vida natural.. automaticamente tendemos ser movidos pelo dinheiro, pela necessidade de ser, e de consumir muito mais q mercadorias.. mas sensações, principlamente..

    Meu maior desejo é olhar pra pessoas de dentro pra fora.. ver oq ninguém pode ver.. descobrir nelas tesouros.. e fazê-las discípulas de Cristo.. assim como um dia fizeram de mim!! Pq sem Ele somos fracos.. e fracos mesmo!!

    Gostei do texto!!
    Fica na paz^^

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  2. Olá,

    "Tremo quando penso que estamos vivendo a rotina, o roteiro de gerações de inutilidade e consumismo, e não estamos construindo um caminho para que novos discípulos andem por ele."

    Permita-me acrescentar gerações degradadas pela prostituição, vícios,amoralidade (o têrmo é esse). Viver virou uma "gostosa" sacanagem, onde Deus é mais um artigo na prateleira do consumo
    das bestialidades (ou nem isto). Moisés não descerá mais a montanha e nem está mais aqui pra puxar orelhas de ninguém.

    Cada um por si e Deus para todos?

    Ao menos pensemos sobre isto.

    Léo

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  3. Três ingredientes que fazem toda diferença na vida de um cristão. Como tem feito falta nas igrejas de entretenimento que vemos pulular hoje em dia!

    Aproveitando essa abordagem, que tal, Pastor Márcio, aprofundar o tema na questão das igrejas que estão criando seus próprios seminários teológicos relâmpago, no intuito de formar clones descerebrados de seus apústulas?

    Descerebrados porque:

    1. Andam nas pegadas de seus discipuladores, sem ousar questionar condutas abomináveis de seus líderes, no melhor estilo "não toque no ungido";
    2. Limitam-se a repetir, sem refletir, as palavras de ordem que lhes são entregues, como meros alto-falantes, sem inteligência própria para validar ou invalidar a falsa doutrina.
    3. Aceitam cegamente, na igreja, a corrupção e a promiscuidade que jamais aceitariam na vida secular.

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