sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Eu não entendo conversão sem comunhão

Definitivamente, deve haver um basta na falta de comunhão nas igrejas ditas “evangélicas” nos dias de hoje. Eu particularmente fico muito perplexo quando surge uma situação onde há acepção de pessoas, seja ela nos corredores de nossas congregações ou nas ruas, quando um irmão passa por você e faz questão de fingir que não te viu passar ao lado dele; seja em comemorações ou reuniões, onde o irmão faz questão de te excluir do rol de convidados; Não é por simplesmente não estar convidado para uma festa, mas pelo descrédito com que alguns julgam uns dignos e outros indignos de freqüentarem o mesmo meio que ele(a).

Por diversas vezes tenho visto isso, e cada vez que há uma repetição dessa situação, eu tenho a nítida impressão de que isso não é culpa daquele que não te convida ou do outro que não fala com você na rua, mas é resultado do evangelho que está sendo pregado a essas pessoas. Um evangelho intimista, que não divide, que não comunga, que não se comunica, que não reparte com quem é supostamente “desnecessário” na sua vida nesse determinado momento. Um evangelho que esconde a verdade e que não anuncia boas novas, mas nos deixa viver em um marasmo espiritual sem igual e ainda tem prazer nisso.

Não somos desnecessários, somos extremamente úteis, e quem assina embaixo dessa colocação é o próprio Deus, que um dia pela sua infinita misericórdia, nos tirou do lamaçal onde vivíamos, nos chamou para participar da mais linda festa, para comer da melhor comida e ainda confiou em nós e nos comissionou para realizarmos a melhor missão.

Não perca a visão, tente zelar por esse fundamento básico do cristianismo para que a cada dia eu e você possamos viver uma verdadeira fé, que divide, que comunga e que tem prazer na comunhão dos santos sejam eles de qualquer tipo de classe social. Por isso, seja você líder ou não, você agora está sendo desafiado a mudar essa realidade na sua igreja, na sua casa, e etc...

2 comentários:

  1. Como você disse no livro "Eu discípulo?", que discipulado é acompanhamento. E acompanhamento não pode ser feito a distância. Ensino sim, pode ser feito, mas discipulado NÃO é ensino apenas, é uma fusão de conhecimentos, de 2 mundos, de dois indivíduos singulares, onde o amor começa a surgir a partir da amizade baseada na verdade e no amor de Deus.

    Na REDE JOVEM do dia 20 de setembro, 5 (cinco) jovens se converteram ao Senhor e um deles me procurou querendo saber mais sobre Deus, sobre Jesus, sobre as coisas de Deus. Enfim, não quero ser o carinha que vai ENSINAR o que é certo, mas o cara que vai estimulá-lo a PENSAR no que é certo. Vou oferecer a ele uma AMIZADE verdeira que para mim será a porta de entrada do Senhor na vida dele.

    Pr. Marcio. Gravamos sua pregação aqui na REDE dia 06 de setembro. E tem sido bênção pra minha vida, velho. Tenho respirado discipulado esses dias.

    Nos vemos em breve. Por aí... quem sabe, não é mesmo?!

    Abração do seu amigo. Gustavo Farias.

    Ore por mim Pr. Márcio. Ano que vem, em janeiro, se tudo der certo vou começar o Seminário ali em Niterói em frente ao terminal...

    Nos vemos. Grande beijo pra Erica!!!
    Até logo!

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  2. Pastor parabéns pelo artigo, muito pertinente aos tempos atuais da igreja protestante, e somos sim desafiados a lutar contra a hipocrisia que tomou conta de nossos templos.
    Faço coro também quanto ao que disse em seu livro "Eu discipulo?", que discipulado é aconpanhamento.
    Um "corpo" que não se relaciona é um "corpo tetraplégico".
    Fique na paz!

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