Quem ainda não se deparou com a agonia de ter que escolher alguém para alguma coisa ou função? Na impossibilidade de gerenciar tudo sozinho, vivemos o processo incerto de apostar em outro que não seja eu.
O problema é que quando essas questões nos são apresentadas somos tentados a fazer essas escolhas usando nossos critérios e não os bíblicos. Às vezes funciona, muitas vezes não. Nós escolhemos através dos critérios que selecionariam qualquer filho de Jessé para ser rei de Israel, menos Davi. Nossos critérios não são os de Cristo e por esse motivo o ministro fica isolado e desmotivado, por conta do uso do critério errado no processo de escolha.
Jesus escolheu um grupo que provavelmente eu e você, querido leitor, jamais escolheríamos. Vejamos apenas alguns dos escolhidos pelo critério do Cristo. Pedro, impulsivo, achava que poderia resolver tudo na ponta do punhal, foi covarde quando questionado se conhecia Cristo ou andava com Ele; Mateus, um liberal! Um traídor de seu povo. Quem de nós escolheria um pária para formar um grupo que revolucionaria o mundo? João, um menino, que enquanto Pedro andava de espada em punho, duro como uma pedra e passional como um militante do PSOL, João estava pelo caminho aproveitando o cheiro das flores e apreciando a paisagem ao redor, inexperiente e jovem.
Nosso erro é achar que o camarada mais inteligente ou o mais carismático serão sempre a melhor escolha. Achamos que o mais sério ou o mais "moral" dos irmãos pode dar conta de demandas que não dependem de excesso de justiça, mas de um olhar "Crístico" e não crítico da situação.
Peço a Deus que me proteja e a todos os ministros que todos os dias fazem escolhas de nossos critérios. Que Ele nos dê olhos espirituais para enxergarmos além do padrão que aprendemos a respeitar e investir. Pense Nisso!
E no mais, tudo na mais santa paz!
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