A morte de qualquer homem me diminui, porque eu sou parte da humanidade; e por isso, nunca procure saber por quem os sinos dobram, eles dobram por ti (John Donne)
Na Inglaterra, em 1600 d.C, os sinos tinham um papel importante na sociedade em que John Donne viveu. Eram eles que anunciavam os eventos importantes da comunidade. Notícias de paz e guerra, de alegria e dor, de vitórias e derrotas. Tocavam proclamando a vida e a morte de uma pessoa. Era com badaladas que denunciavam o número dos anos de sua vida. Um relógio e calendário de vivos e mortos. A praxe em caso de falecimento era sair de casa e tentar descobrir quem passou dessa para melhor.
Porém John Donne, anglicano, clérigo, resolveu escrever algo que revolucionou a idéia de sondar a identidade das pessoas que morreram. Ele escreveu um poema chamado “Por quem os sinos dobram” do qual eu ressalto o texto que inseri abaixo do título desse capítulo.
A questão é que um dia inevitavelmente os sinos dobrarão por nós e as pessoas sairão às ruas para descobrir a identidade do morto, e o nome que encontrarão na porta do velório será o seu.
Como aproveitaremos essa vida, já que ela é breve e cedo ou tarde os sinos dobrarão por mim e por você? Como deixar um legado de paz e igualdade para as próximas gerações?
O que faremos quando os nossos melhores anos se passarem e sentirmos a proximidade da morte? Nossa vitalidade não será mais a mesma, nosso ímpeto estará calejado, estaremos por natureza mais comedidos. É preciso aproveitar esse tempo onde supostamente os sinos dobrarão apenas para nos dar boas notícias para acrescentar a esse mundo sentido para que outras gerações venham e vivam uma utopia possível.
ATÉ QUE UM DIA OS SINOS DOBREM POR MIM E POR VOCÊ, VIVAMOS INTENSAMENTE CADA DIA DE NOSSA EXISTENCIA COM TODA PLENITUDE DE SUA POTENCIALIDADES E SEMPRE ALEGRES E OTIMISTAS, SAÚDE E PAZ.
ResponderExcluirGILBERT RAPOSO, UM APRENDIZ EM CRISTO JESUS.