Todos falam dos genocidas de Ruanda, dos degoladores do Sudão, os ataques a bomba em Israel, a pobreza do Haiti. Mas quem pode deter os nossos assassinos sociais? Aqueles que definem quem passa fome no Brasil por conta do roubo da bolsa escola e do auxílio educação? Sentados em seus gabinetes tomando um farto café da manhã eles ignoram a miséria do povo e se enchem de dinheiro público.
Do outro lado da moeda mães clamam que seus filhos sejam poupados da desgraça que é viver com vinte e poucos quilos aos 18 anos de idade e pedem o céu ou o inferno (tanto faz) contando que não precisem mais ver sua prole desse jeito.
Ano de eleição e as comunidades vão se encher de palanques, panfletos e promessas... não vai dar em nada. Não acredito mais, é balela, falácia. Eles não sabem a dor que é, não experimentaram nem tem noção do horror que é ver os velhos vagando na madrugada nas ruas, buscando um lugar seguro pra dormir.
É preciso ver as crianças, com seus pezinhos pequenos desde cedo na estrada, esse é o preço pago, vendem amendoim, jogam bolinhas no sinal porque para sobreviver toda iniciativa é válida.
É chato ver o povo empunhando bandeiras de sol a sol por migalhas enquanto o coração ta do outro lado, em busca somente do pão, sem ideologia, mas a necessidade fala alto. O povo acaba trabaçhando contra si, e trabalhando contra nós mesmos, sempre sairemos derrotados.
Vemos nos políticos, que não são dois nem três, são milhares, seus olhos como tochas de ambição, é só olhar para eles e ver a ganância expressa em cada gasto, em cada maracutaia, não é delírio, nem alucinação e nem sonho, o mal político para mim é o pior dos demônios.
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