terça-feira, 29 de junho de 2010

Orgias de "swing" promovem mais risco de contrair DST do que prostituição.


Um estudo holandês publicado na revista científica "British Medical Journal" mostra que praticantes de "swing", especialmente os que têm mais de 45 anos, apresentam índices mais altos de DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis) do que prostitutas.


O trabalho, feito pela pesquisadora Anne-Marie Niekamp, da Universidade de Maastricht, analisou pacientes que buscaram tratamento para DST entre 2007 e 2008 em três centros de saúde na Holanda. Ao todo, foram realizadas 9 mil consultas e um em cada nove pacientes era praticante de "swing", com idade média de 43 anos.

De acordo com Niekamp, o problema é que os "swingers" são extremamente vulneráveis às DST, já que a prática envolve troca de parceiros sexuais. Mas eles são praticamente ignorados pelos programas de prevenção.

O estudo mostrou que os índices de clamídia e gonorreia são de aproximadamente 10% entre heterossexuais, 14% entre homens gays e abaixo de 5% entre prostitutas do sexo feminino. Já entre os "swingers", a taxa é de 10,4%.

Os resultados indicaram que um em dez praticantes de "swing" apresentava clamídia e um em vinte, gonorreia.

A clamídia é a DST mais comum entre as mulheres e, em 70% dos casos, não há sintomas. A infecção, provocada por bactéria, pode causar doença inflamatória pélvica, gravidez fora do útero e infertilidade. A gonorreia também é uma infecção bacteriana que pode causar infertilidade, se não for adequadamente tratada.

Fonte: UOL

Comentário do Pastor Márcio de Souza

Eu falo dessa questão do swing faz tempo. Aqui no RJ a proliferação das casas de swing é gigantesca. Atrai gente de todas as idades e classes sociais e aparentemente, diminui o risco de contaminação, mas a matéria acima mostra que é mentira. 



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