O filme fala de perseverança, de batalhas vencidas, de posturas diante da vida, de superação. Mas o ponto máximo dessa película é quando as lutas acabam e a lutadora sofre um trauma que a deixa tetraplégica. É nessa altura que se testam os reais limites da superação, da sanidade, do equilíbrio. A situação nos propõe um dilema: sobrevida angustiada ou morte conformada. Eu não estou aqui hoje para propor uma resposta a esse dilema, mas para te incentivar a pensar no assunto e comentar esse post.
O amor que brota da relação do treinador com a pupila, um verdadeiro discipulado, se intensifica por conta do sofrimento. O apelido carinhosamente colocado em Galês, se torna o segundo nome da atleta. Em dado momento, no seu leito a beira da morte ela finalmente descobre o significado de seu apelido: Mo kushle quer dizer, minha querida, meu sangue!
Para quantas pessoas você poderia atribuir esse apelido? Acredito que a vida vale a pena quando estamos cercados de “mo kushles” e quando sentimos esse amor manifesto por demonstrações visíveis ainda que as vezes tímidas.
Enquanto escrevo esse post penso na membresia de minha igreja, o quanto são queridos, o quanto são amados e cuidados ainda que não percebam.
Bom vou parando por aqui porque a proposta já foi feita e você precisa comentar, mas fica como homenagem aos meus queridos amigos e irmãos da igreja esse carinhoso apelido, porque a cada dia sinto que vocês são “Meus queridos, meu sangue” ou em outra tradução “Carne da minha carne!”
Realmente, esse filme é muito bom, nos faz pensar sobre os nossos valores, e sobre aquilo que realmente devemos valorizar...
ResponderExcluirQuase não consegui dormir após ter visto o filme, ele mexeu comigo de tal forma que passei bons 40 minutos refletindo sobre tudo que temos feito, e como somos volúveis. Uma hora queremos ardentemente algo, e na outra esquecemos rapidamente. Nesse filme podemos analisar vários pontos da nossas vidas... Outro ponto muito interessante é a luta da Maggie pelo seu sonho, apesar de parecer que tudo é contra: Ela já é velha para uma lutadora de boxe, pois já tem 31 anos, nunca foi treinada para o boxe, treina em uma academia onde quase todos a desprezam e ainda não tem contato algum com sua família. Mesmo com todas as adversidades ela foi em frente, mesmo tendo ouvido diversos "nãos", mesmo tendo por diversas vezes encontrado a porta fechada. Ao meu ver esse filme mostra como valorizar as pessoas ao invés das coisas, dos bens materiais. Valorizemos o que é nosso, o que não podemos nos dissociar nenhum momento, ao invés de valorizarmos o que nos pode ser roubado, ou perdido.
Acho que a grade mensagem do filme é: Maggie é a "Garota de Um Milhão de Doláres" porque o seu coração, e as suas atitudes demonstram o quanto ela valoriza a vida, o ser humano, e todos os seus sonhos.
Abs
João Vitor
Boa reflexão. Abraços,
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